A família destes tempos é difícil de definir.
Nada se passa como no tempo dos nossos pais … nem queremos que isso aconteça, embora, por vezes, isso desse algum jeito!
Para qualquer mulher ou homem actual, gerir a casa, dar atenção ao marido/mulher, aos filhos, aos pais, à profissão, mantendo-se actualizada/o e permanentemente atenta/o aos mercados … são tarefas imensas!
E onde está o tempo para nós próprios? Como manter a nossa individualidade, identidade, os nossos desejos e sonhos?
Neste frenesim da vida esquecemo-nos de nós próprios, vivendo em função do que nos rodeia, das permanentes solicitações externas que nos cansam e nos perdem.
É isso … sentimo-nos perdidos!
E, por vezes, vamos procurar a excitação da vida, dos desejos, ao exterior, procurando compensar o nosso “EU” através de novas relações, reais ou virtuais.
E continuamos a sentir que estamos perdidos! Que nada que fazemos está correcto ou completo, que os conflitos (internos e externos) ganham terreno e que já não temos capacidade de os enfrentar.
Fugir … arranjar uma estratégia de fuga, de vitimização, de culpas e erros … e, cada vez, ficamos mais longe dos nossos sonhos, da nossa capacidade de amar e de nos sentirmos amados, e o medo fica instalado.
Medo … de perder o amor daqueles que nos rodeiam, de perder o que já possuímos, de nos perdermos a nós próprios no turbilhão de sentimentos contraditórios.
STOP! É tempo de parar!
É tempo de olharmos para nós próprios, de nos reencontrarmos, de reaver as nossas vidas.
É tempo de dar prioridade ao nosso alinhamento pessoal, familiar, profissional.
É tempo de redefinirmos o que somos, o que queremos e como o queremos!
É tempo … antes que seja tarde demais!
Autoria: Dr.ª Armanda Machado